sexta-feira, 1 de junho de 2012

ISRAEL lembou guerra

                     Israel lembrou 45 anos da guerra que reunificou Jerusalém
         - Uma grande manifestação ocupou as ruas de Jerusalém pra comemorar a reunificação da cidade santa, há 45 anos, na Guerra dos Seis Dias, que conquistou e anexou a parte oriental. A partir da tarde, milhares de pessoas se congregaram na "marcha das bandeiras", que percorreu as ruas de Jerusalém Oriental, em um protesto que a cada ano se converte em uma clara exaltação do sionismo.
          A marcha teve início na zona da residência do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, e acabou no Muro das Lamentações, com mais de 30 mil pessoas. Centenas de policiais foram mobilizados "pra evitar qualquer violência ao longo do percurso e também na 'cidade velha'", disse à AFP o oficial Micky Rosenfeld.
          Grupos de jovens israelenses e palestinos trocaram insultos durante a tarde e 15 pessoas foram detidas: 10 palestinos que tentavam atacar os manifestantes e cinco israelenses que gritavam frases racistas.
Israel considera Jerusalém sua "capital eterna e indivisível", uma decisão que a comunidade internacional jamais reconheceu.
          Durante a cerimônia na "colina das munições" por ocasião do Dia de Jerusalém, Netanyahu disse que "aqui, há 45 anos, o coração unificado do nosso povo se pôs a pulsar com toda a sua força. E nosso coração nunca mais estará dividido". No Monte Herzl foi realizada cerimônia em memória das vítimas israelenses da guerra de junho 1967, onde Israel assumiu o controle de Jerusalém Oriental e da Cisjordânia, que estava em poder da Jordânia, da Faixa de Gaza- controlada pelo Egito, e das Colinas de Golã, que pertenciam à Síria.
          O principal negociador palestino, Saeb Erakat, protestou contra a passeata e disse que "o governo israelense permite milhares de extremistas marchar pela Cidade Ocupada e ameaça civis palestinos, proibindo que eles tenham acesso a hospitais, escolas, comércio, igrejas e mesquitas de Jerusalém. Evidentemente, esta atitude revela mentalidade colonizadora acima da de candidato a parceiro da paz", acusou Saeb.Segundo estatísticas oficiais publicadas, Jerusalém tinha no final de 2011 cerca de 801 mil habitantes, sendo 497 mil judeus (62%) e 218 mil muçulmanos (35%), além de 14 mil habitantes (2%) cristãos
.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

EDIR MACEDO: LUXO, RELIGIÃO E POLÊMICAS

            Dizem por aí que a sala do Trono do Rei Salomão, que governou Israel de 970 a.C a 931 a.C- foi construído todo em cedro, juní...