quarta-feira, 13 de agosto de 2014

CRENTES (e católicos)P E R S E G U I D O S

 Milhares de cristãos do norte do Iraque, incluindo comunidades que viveram por quase 2 mil anos na região, estão fugindo após o ultimato do grupo militante EIIL (Estado Islâmico do Iraque e do Levante): “Se converta ao Islã, pague o imposto, ou seja morto por sua fé”.
"Em minha opinião esta é uma situação muito grave. Nenhum líder ocidental está se movendo para impedir uma tragédia, mas eles oferecem apenas palavras vazias e nenhuma ação", afirmou Dr. Munir S. Kakish, Presidente do Conselho de Igrejas Evangélicas locais da Terra Santa, ao jornal e site ‘’The Christian Post’’ em um e-mail no último dia 29.07.2014. "EIIL deve ser interrompido antes que eles erradiquem os cristãos de outras áreas" falou Munir.
"Oferecemos-lhes três opções: o Islã; o contrato conhecido como “dhimma”, que permite o direito de residência desde que ocorra o pagamento da jizya, taxa cobrada aos não-muçulmanos; e, se eles se recusarem isso eles não vão ter nada, além da espada", relataram na declaração do ISIS lida nas mesquitas de Mosul, conforme informe da BBC News. Um número de líderes cristãos e grupos de vigilância de perseguição fizeram várias convocações à comunidade internacional pra fazer todo possível para ajudar a proteger os cristãos do Iraque. Muitos já fugiram pra região autónoma do Curdistão, que em sua maior parte conseguiu proteger as fronteiras e escapar de ataques dos militantes.
"As famílias cristãs estão a caminho para Dohuk e Erbil”, disse o Patriarca Louis Sako à agência AFP. "Pela primeira vez na história do Iraque, Mosul está agora sem cristãos", disse ele. O patriarca acrescentou que os islâmicos têm marcado casas de cristãos com a letra "N" pra "Nassarah", termo usado pros cristãos no Alcorão. Louis Sako estima que mais de 60 mil cristãos viviam em Mosul, antes de 2003 e das operações lideradas pelos Estados Unidos contra o ditador Hussein. Em junho de 2014, esse número caiu para 35 mil, enquanto outros 10 mil fugiram após os ataques iniciais do ISIS. Igrejas em Mosul tem sido atacadas e saqueadas, disse o arcebispo caldeu Nona ao Human Rights Watch. "Cada carro levava três homens armados, a maioria deles com máscaras. Eles arrombaram as portas e pegaram pequenas estátuas de dentro da propriedade, levaram para fora e as quebraram. Eles assumiram o controle das instalações e colocaram suas bandeiras negras no telhado e na entrada", disse Nona sobre ataque à sua arquidiocese.

Eles disseram aos “vizinhos” que “esta é a nossa propriedade agora, não a toquem”. O Iraque poderá em breve ser dividido em três regiões distintas como resposta aos ataques do EIIL, previu um funcionário do governo curdo. "Bagdá parece estar nos levando para aquela direção, e estamos mais perto do que nunca", observou Karim Sanjari, ministro do Interior para a região curda, de acordo o grupo de auxílio cristão “World Compassion Terry Law Ministries”. Jason Law, vice-presidente de Operações da World Compassion, disse ao CP que a possibilidade do Iraque ser dividido em estados xiitas, sunitas e curdos é bastante real. "Em minha opinião, acho que é a única solução. Entre as pessoas com quem tenho falado, parece ser um tipo de consenso. Todo mundo acredita que esta é a única solução", continuou Law. "Eu acho que essa é a resposta, e eu acho que nós estamos vendo essas linhas sendo traçadas agora. É lamentável que estejam usando guerra para fazer isso, mas eu acredito que essa é a solução". (reprodução do EC, com alterações)

EDIR MACEDO: LUXO, RELIGIÃO E POLÊMICAS

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