sábado, 6 de junho de 2015

Proteção ambiental é LEI de Deus...

Isso está claro na entrevista da secretária estadual de Meio Ambiente de São Paulo, BR- Patrícia Iglecias.
Especialista em Meio Ambiente, Patrícia é membro da IGREJA ADVENTISTA do Sétimo Dia do bairro de Moema, na capital Paulista.
Abaixo, entrevista concedida à agência adventista de noticias sul americana (ASN):
        ASN – Hoje o Brasil e vários outros países do mundo enfrentam o desafio da escassez da água potável e São Paulo, de maneira específica, é centro das atenções nesse aspecto também. Um novo relatório divulgado pelas Nações Unidas afirma que, se nada for feito, as reservas hídricas do mundo podem encolher 40% até 2030. Qual é, na sua avaliação, o papel preventivo a ser exercido pelo Brasil para evitar o problema da falta de água na próxima década?
Patrícia – Aprendemos, na infância, que a Terra é o “planeta água”. O que muitas vezes não se ensina, porém, é que do volume total, apenas 2,5% corresponde a água doce, dos quais só 0,3% encontram-se nos rios e lagos. E de toda água doce brasileira, o Estado de São Paulo detém somente 1,6%[1].
Há mais de uma década, as Nações Unidas vêm chamando a atenção para uma séria crise hídrica iniciada no século XIX. De lá para cá, a captação mundial de água multiplicou-se sem reduzirmos a degradação.
Dessa forma, a escassez não é um problema exclusivamente paulista, tampouco brasileiro, mas um desafio para a humanidade. Nesse cenário, devemos concentrar nossos esforços para transformar o desenvolvimento atualmente insustentável, ou seja, aliar o crescimento econômico ao desenvolvimento social e ambiental.
Para tanto, o Sistema Ambiental Paulista, coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente (SMA), possui programas voltados à recuperação da qualidade das águas.
Assim, por exemplo, é o Programa Nascentes, cuja meta de longo prazo é restaurar 20 mil hectares de matas ciliares, com a consequente proteção de 6 mil quilômetros de cursos d’água. Em dois meses de programa, já iniciamos dois projetos de restauração, localizados em Piracaia e Jacareí.
O maior desafio, porém, continua sendo encarar a batalha contra a escassez de água como uma luta de todos.
Por essa razão, um dos trabalhos mais relevantes de São Paulo é a educação ambiental. Essa é, talvez, a maior contribuição do Estado para a preservação do meio ambiente, pois só a partir do seu reconhecimento como dever de cada brasileiro e com a adoção de novos hábitos para o uso racional da água é que poderemos, com efeito, mudar o prognóstico anunciado pelas Nações Unidas.
        ASN – A senhora possui trabalhos sobre outro problema ambiental preocupante que tem a ver com o destino dos resíduos sólidos especialmente em uma sociedade cada vez mais caracterizada pelo alto consumo. O que Estado/sociedade civil organizada podem e fazem para educar as pessoas sobre isso e como lidar hoje com essa incapacidade que o Brasil ainda tem de gerenciar os resíduos sólidos de uma maneira aceitável?
Patrícia – A transformação do modelo de produção e consumo é uma das minhas grandes preocupações, refletida em diversos trabalhos. Vivemos uma cultura do consumo, que valora as pessoas por aquilo que têm.
Por esse motivo, assumem relevo as políticas estaduais e nacional de resíduos sólidos, as quais estimulam a busca por novas tecnologias e a escolha de embalagens ambientalmente mais corretas, além da oferta ampla de informação ao consumidor acerca das potencialidades poluidoras daquilo que adquire.
Além disso, as referidas leis estabelecem a chamada logística reversa ao fixar o papel de cada agente numa cadeia de responsabilidade pós-consumo que abrange todo o ciclo de vida do produto. Cabe ao consumidor fazer a separação dos resíduos para a coleta seletiva ou devolvê-los no sistema de logística reversa. Os distribuidores e comerciantes são incumbidos da entrega daquele aos fabricantes e importadores que, por sua vez, zelarão pela destinação final ambientalmente adequada.
Em São Paulo, a partir de um rol de produtos que geram resíduos de significativo impacto ambiental, a Secretaria de Meio Ambiente firmou termos de compromisso com fabricantes e importadores com o objetivo de implantar a logística reversa. Os conhecidos pontos de recolhimento de pilhas e baterias, bem como os de óleo comestível, são apenas alguns exemplos.
Outra iniciativa que merece destaque é o Sistema Estadual de Gerenciamento Online de Resíduos Sólidos – SIGOR, que atualmente permite o monitoramento da gestão dos resíduos sólidos gerados pela construção civil até sua destinação final.
É certo que, em algum momento, teremos de nos debruçar sobre a questão ética intrinsecamente relacionada aos nossos padrões de consumo. Mas, por ora, a ampliação e o aprimoramento das políticas baseadas na responsabilidade pós-consumo constituem um caminho para o gerenciamento dos resíduos sólidos em nosso país.
    ASN – Há, no Brasil, uma grande divergência e uma tensão constante entre os defensores de uma legislação ambiental mais compreensiva ou que facilite a questão agrícola e de atividade de extração e os que defendem uma legislação ambiental menos flexível com o setor primário. Como a senhora, que tem estudado profundamente direito ambiental, enxerga essa permanente tensão?
Patrícia – Na minha opinião, equivocam-se aqueles que defendem o endurecimento da legislação ambiental tanto quanto aqueles que defendem a flexibilização a qualquer custo, uma vez que o desenvolvimento econômico e a proteção do meio ambiente não podem ser entendidos como objetivos dissociados.
Com efeito, a exploração econômica deve considerar a capacidade limite dos ecossistemas, da mesma forma que o meio ambiente só poderá ser efetivamente protegido na medida em que haja a gestão adequada dos possíveis impactos das atividades econômicas.
Dessa forma, essa “tensão” nada mais é do que a necessidade de compatibilizar as atividades agrícolas e extrativistas com a proteção ambiental.
Vale aqui lembrar o conceito de desenvolvimento sustentável definido pela Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento como aquele que “atende as necessidades do presente sem comprometer as necessidades de as gerações futuras atenderem as suas próprias necessidades”.
     ASN – Sabendo que a senhora é cristã adventista, qual sua avaliação a respeito do papel que as igrejas cristãs e mesmo escolas confessionais (como as adventistas, por exemplo) devem desempenhar na preservação e conscientização ambiental?
Patrícia – Os valores cristãos nos auxiliam a compreender a responsabilidade do homem pela degradação na Terra, ao mesmo tempo em que guiam nossas ações à preservação do meio ambiente.
Por isso, do ponto de vista individual, ao moldarmos nossa conduta à imagem e semelhança divina, somos chamados a valorizar o espírito ao invés da matéria, zelando pelo lar que nos foi dado.
Cabe às religiões, e em particular ao cristianismo e às escolas confessionais, resgatar a missão de sermos defensores da criação, disseminando entre os fiéis a conscientização ambiental.
Diante disso, considero de extrema relevância os compromissos assumidos em prol do meio ambiente, tais como a Declaração aprovada pela Conferência Geral da Igreja Adventista do Sétimo Dia, que desde 1992 reconheceu a importância da proteção do meio ambiente e estabeleceu o desenvolvimento sustentável como um de seus objetivos.
Proteção ambiental, é bom que se lembre, não é apenas a lei do homem, é, antes, a lei de Deus. [Equipe ASN, Felipe Lemos,de S.a Paulo, com pequenas alterações)

quinta-feira, 4 de junho de 2015

ROUBARAM a casa do PASTOR...

ACONTECEU algo ruim, inesperado, brabo mesmo!
Um pastor (não foi revelado seu nome) saiu de casa na cidade de Baraúna, a 231 km da capital paraibana, João Pessoa e quando chegou de volta a surpresa foi grande: arrombaram sua casa  e levaram R$ 16 mil. 
O fato aconteceu quando não tinha ninguém em casa, mas FOI DE DIA, em 03.06.2015.
O dinheiro estava num guarda-roupa...
Ai, ai, ai- nem a casa de um servo de Deus o malandrão (ou mais de um) respeita.

EDIR MACEDO: LUXO, RELIGIÃO E POLÊMICAS

            Dizem por aí que a sala do Trono do Rei Salomão, que governou Israel de 970 a.C a 931 a.C- foi construído todo em cedro, juní...