segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

OUTRA VEZ, OUTRA CHANCE A MAIS.

É preciso ter ‘‘Sabedoria para reconhecer nossos erros’’. ()
Dessa maneira, naquela sexta-feira, aquele ainda jovem senhor estava terminando o dia preocupado e meditando.
Pensava ele: ‘‘é a última sexta-feira do ano, e eu, que muito fiz de ruim e pecaminoso, será agora que devo pedir perdão?’’
E à sua mente começam a ‘aparecer’ ideias e pensamentos: ‘‘do seu Antonio, tu lembra, tu ficou irado contra ele. Ah, e dona Carmen, ela não sabe, mas você estava a xingando por algo tão banal! A menina Bela te pediu algo que tu poderia atendê-la, mas nem deste importância ao singelo pedido. Aquela mentira dita na escola, lembra? E... Êpa, deu um estalo de remorso- sai pensamentos’’.
Mas começaram a ‘descer’ lembranças que ele nunca desejaria ser conhecidas pelos amigos, pelos parentes ou sua esposa: seu desejo secreto pela vizinha, casada- que ele dizia ser sua amiga; o momento da mentira pra sua filha ao pedir-lhe um brinquedo e ele negar pra usar o dinheiro em bebidas.
A negação ao filho que deseja tanto a bicicleta...
Seu irmão pedindo ajuda pra resolver uma pendenga com a família...
Se bem que tudo aquilo foi no passado; há 15 anos estava na igreja, lia a Bíblia, fazia parte do coral, mesmo assim disse para si: ‘‘Ai, Deus, que malditos vícios e falta de atenção a quem precisava de mim!’’
Estava chegando dia 31 de dezembro... Que faria na última noite do ano? Angustiosos pensamentos!
‘‘Teria tempo de ir a todos se desculpar? E se não fosse possível encontrar muitos antes da meia noite desse 31? Meu Deus!’’
Seu eu era do tipo ‘tenho que encontrar resposta para tudo. Mesmo que não existam essas respostas’.
Saiu ele com meio sorriso saudando a todos que passavam ao seu lado (coisa que nem sempre fazia)... De repente recordou da frase: ‘‘Sabedoria para reconhecer nossos erros’’.
Ei, onde vira/ ouvira/ lera sobre isso?
 ‘‘Não importa agora’’- e lá ia ele com o meio sorriso.
Naquela manhã, era seu hábito de anos- tinha abrido a Bíblia e lido em Mateus 11, versos 28 a 30, (e foram tantas vezes na sua vida!); orou e saiu quase voando...
Claro que ele era cristão; e igual a todo mundo precisava correr para manter a família, ser bom cidadão, falar de Cristo, ser bom amigo, bom vizinho de quem nada se falasse contra...
Mas na sua cabeça, aquela era a última sexta-feira do ano, o sol logo daria espaço pra chegar outro sábado, e que seria também o último do ano; piorou sua cabeça quando pensou nisso. Ainda tinha a responsabilidade do sermão sabático daquele último fim de semana do ano.
Logo ele que naquele momento vivia um dilema interior: ‘‘e agora? As pessoas estão pensando tão bem de mim e eu tão mal com meu Senhor!”.
Tinha estudado a Biblia pela manhã? Sim, ora, claro que tinha lido.
Ele ainda recordou de uma frase dum pastor / professor de teologia: ‘‘Quando você deixar o texto falar, tem solução pra sua vida’’.*
‘‘Eu sei disso’’- disse de si para si mesmo. Só que pouco dera importância ao texto lido.
Mas prosseguia, até um pouco tonto; pode se dizer que ia ‘desnorteado’.
Outras frases lhes vieram naquele instante de pensamentos, mais negativos do que bons realmente. ‘‘Fé é atitude. Não existe resultado concreto sem atitude, sem ação, sem procedimento, por mais crença que se diga possuir’’... **
Nunca lhe fugira o que aprendera de um certo filosofador: ‘eu tenho apenas o dia de hoje- o ontem não mais volta’.
Mesmo assim falou aquele cidadão para ele mesmo- ‘‘Senhor, misericórdia, Pai querido, é bom vires a mim agora trazendo-me conforto; ouvi de uma pessoa inspirada por ti: ‘‘ainda que haja tropeços e quedas, insista, persista, jamais desista’. Meu dever é ‘Vencer sem deixar valores’’.
Dá-me forças para avançar sem ‘‘TEMOR E ANSIEDADE, porque temor e ansiedades EXCESSIVOS SÃO DOLOROSOS e DESTRUTIVOS’’.
Desde então, em seu cérebro ecoavam os versos lidos na manhã daquele dia: ‘‘VINDE A MIM os que estão cansados, preocupados, ansiosos, medrosos, desempregados, famintos, tristes; tomai o meu fardo, APRENDEI DE MIM; sou tua proteção, teu amigo que não falha... MEU FARDO É SUAVE- ou seja, CARREGUEI grande peso por você e te dou forças para carregares tuas dificuldades...’’
E aquele senhor de 50 e poucos anos reconheceu que não estava sozinho; havia alguém para ‘‘fortalecer e firmar seus passos no caminho da vida para alcançar a vida que nunca acaba’’.
Viliano Poeta, 2013

PRIMEIRA Igreja Batista- S Caetano

O MUSICAL do Coral Jovem da Igreja Batista de São Caetano, Salvador- 30.12.12 foi Ótimo! Veja algumas fotos:
 
 

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