O
bispo Edir Macedo está sendo alvo de uma ordem judicial que determina – ‘não
deve deixar o país enquanto o processo por lavagem de dinheiro em que é réu não
for finalizado’.
O
processo foi instaurado após aceitar denúncia do Min Público Federal, que acusa
ele e outros três integrantes da direção da Igreja Universal do Reino de Deus,
de utilizarem os serviços de uma casa de câmbio em São Paulo para enviar
recursos de forma ilegal pros Estados Unidos, entre 1999 e 2005, segundo
informações do O Globo.Porém, o líder da IURD está em Portugal, onde vive desde o final do ano passado (2012); de acordo o jornalista Lauro Jardim: “Edir Macedo está descumprindo uma ordem expressa em ofício da 2ª Vara Criminal de São Paulo enviado para a Polícia Federal no Aeroporto de Guarulhos”, escreveu o colunista da Veja.
Segundo Jardim, a ordem foi enviada pela justiça um dia depois de sua chegada em Portugal: “O ofício 1758/2012 enviado 19 de dezembro pro aeroporto diz que Macedo não poderia se ausentar do país enquanto o processo de lavagem dinheiro estivesse em curso na Justiça paulista. Macedo está morando em Portugal desde 18 de dezembro”, assegurou.
A Redação do Gospel+ entrou em contato com a assessoria de imprensa da Igreja Universal pra obter um pedido de posicionamento a respeito da nota da coluna Radar Online, porém até o fechamento desta matéria, não houve resposta. Caso haja, iremos atualizar esta notícia imediatamente.(18.02)
A
tragédia angolana em que dezesseis pessoas foram mortas na virada de ano
durante o evento ‘O Dia do Fim’, organizado pela Igreja Universal do Reino de
Deus, continua causando repercussão.
Como
resultado das investigações sobre as causas das mortes, chegou-se à conclusão
da superlotação do estádio em Luanda, onde o evento era realizado e a tomada de
uma medida governamental que determinou a suspensão das atividades da
denominação no país e o fechamento dos templos (foto), junto com outras igrejas
neopentecostais.
Porém,
o jornal O País, um dos maiores
veículos de comunicação de Angola, critica a igreja Universal do Reino de Deus pelo
silêncio sobre a tragédia.
“Apesar
de ter sido um fato amplamente veiculado em todo o mundo, a tragédia de Luanda
não foi noticiada pelos canais de informação da Igreja Universal do Reino de
Deus (IURD), tendo esta congregação religiosa passado ao largo do problema. No site ‘iurdangola.net’ a tragédia,
também conhecida como ‘O Dia do Fim’, evento que esta igreja realizou a 31 de
Dezembro de 2012, não faz nenhuma
menção, uma clara falta de respeito pelas pessoas que morreram no infausto
acontecimento, os sobreviventes e suas famílias. E o assunto é tratado como
fato que não aconteceu”, critica o jornal, em matéria publicada em seu site.
O
jornal destaca ainda que mesmo com todo o rebuliço em torno das mortes em
Luanda, a Universal repercutiu em seu site voltado aos fiéis angolanos, o
depoimento de dois pais que perderam uma filha na tragédia da boate em Santa
Maria, Rio Grande do Sul, aqui no Brasil.
No
site Arca
Universal,
a denominação reforça que em Angola, “mesmo diante do fechamento da Igreja
pelas autoridades locais, o povo permanece clamando nas portas dos templos”.
A
matéria ignora os motivos que levaram o governo angolano a suspender as
atividades da denominação e ressalta, apenas, o trabalho que a igreja realiza
no país.
“Há
muitos anos a Universal vem trabalhando de forma incessante em favor do povo
angolano, vítima de inúmeras mazelas sociais e conflitos civis. A Igreja tem
sido o refúgio para pessoas de todas as classes sociais do país. Infelizmente,
esse trabalho se encontra impossibilitado de ser feito dentro dos templos, que
receberam a ordem do governo de fechar as portas. Por conta disso, muitos que
encontraram socorro na Universal de Angola estão chorando na frente das
igrejas, por serem impedidos de professar sua fé em um culto, como de costume”,
disse o texto no site da Universal.
O
jornal ‘O País’ ainda destaca que no site as ligações com temas da Universal em
Angola não estão funcionando: “Alguns links com referência a Angola não estão a
abrir, o que leva a crer que estes fatos estejam relacionados com os
acontecimentos verificados em Luanda e que ditaram a suspensão da IURD”.