sexta-feira, 1 de junho de 2012

MAU TESTEMUNHO

Em 12.01.2012 uma Pastora foi denunciada por crimes contra indígena
      Uma pastora evangélica foi denunciada pelo Ministério Público Federal em Goiás (MPF/GO) por escravizar uma criança indígena em Goiânia.
      O procurador da República Daniel Salgado disse que constatou-se que a menina, de 11 anos foi submetida à condição de escravo, de maio 2009 a novembro de 2010, quando era obrigada a realizar trabalhos domésticos na casa da pastora.
      Segundo o procurador, nesse primeiro momento, antes que a denúncia seja acatada pela Justiça Federal, o nome da pastora foi preservado nas divulgações porque se trata de crime que causa grande comoção social. Salgado explicou que o caso chegou ao MPF após os professores da escola estadual onde a criança estudava perceberem sinais de violência.
       A garota ia pra escola com roupas sujas e quase nunca conseguia fazer atividades e tarefas em casa. Os professores observaram o comportamento acuado da indígena, e, ao conversarem com ela, identificaram as violências e a exposição ao trabalho. Os educadores procuraram a Polícia Civil, que encaminhou a denúncia ao MPF por se tratar de crime federal.
     A criança da aldeia indígena São Marcos, em Barra do Garças, MT (503 km de Cuiabá), e mudou-se pra Goiânia com o pai e a irmã para tratamento médico. Depois que a família se hospedou na Casa de Saúde do Índio, o pai procurou apoio religioso, e a criança foi levada até a pastora por indicação da igreja.
      De acordo o procurador, a pastora prometeu habitação e educação à menina, mas a submeteu a “exaustivos e penosos serviços domésticos de natureza contínua”. Nas investigações, apontaram que a pastora ameaçava a criança com castigos corporais e a submetia a longas horas diárias de serviços, no período da manhã e noite.
      A alimentação só era oferecida depois que os trabalhos estavam cumpridos. A criança também era obrigada a entregar panfletos da igreja nas ruas e praças da cidade.
      Na ação, o procurador destacou que a pastora reduziu a menor à condição análoga à de escravo, crime previsto no artigo 149, do Código Penal. Caso seja condenada, ela pode receber pena de até 16 anos de reclusão.

Como se não bastasse essa má nota, um Pastor foi preso, acusado de pedofilia.
       Sérgio Penito Gonzales Saes, 69 anos, foi preso por policiais civis do Cope (Centro de Operações Policiais Especiais) dia 22.05, no bairro Santa Cândida, Curitiba (PR). Ele migrava pelo país para pregar e fugir da polícia; é acusado de ter cometido o pedofilia em cidades do interior paulista no ano 2007. 
       O investigador Marcelo, da Delegacia de Vigilâncias e Capturas de São Paulo, falou que o suspeito passou por uns três estados antes de chegar à Curitiba. “Passou por São Paulo, Distrito Federal e Goiânia; colhemos informações e conseguimos efetuar a prisão com o apoio da polícia paranaense”, disse.
       Questionado sobre a forma de agir do pastor, o investigador preferiu não dar detalhes. “Segue em segredo de estado até pra não atrapalhar as investigações. Sabemos dos crimes de 2007 e vamos investigar se por onde ele passou também cometeu estes atos”.
A prisão do pastor aconteceu no momento em que chegava na sua nova morada, no Santa Cândida. “Ele tinha chegado há uma semana do Cajuru. Conseguimos com sucesso cumprir o mandado de prisão. Com a divulgação da imagem dele é possível que outras vítimas apareçam” explicou o delegado Alexandro Macorin.
       O pastor foi encaminhado para São Paulo, onde vai cumprir pena. (Creio 23/5/2012 da InforGospel)

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