A
revista norte-americana "Bloomberg Businesweek" publicou dia 25 de
abril em seu site um extenso perfil do bispo Edir Macedo, líder da Universal do
Reino de Deus, intitulado "Edir Macedo, o bispo bilionário do
Brasil".
Macedo,
pra quem o dízimo seria uma ordem de Deus, diz o texto, tornou-se um bilionário
com a ajuda das doações que mais de 5 milhões de fiéis fizeram ao longo de 36
anos. Ainda conforme a reportagem, a Universal é uma igreja evangélica
pentecostal seguindo a ‘Teologia da Prosperidade’, que liga a fé ao sucesso
financeiro.
O
bispo, que se recusou a ser entrevistado pessoalmente, "transforma
perguntas sobre sua fortuna em questões espirituais", afirmou o repórter
Alex Cuadros. "Do ponto de vista da minha fé em Jesus Cristo, sou o homem
mais rico do mundo", respondeu Macedo, por e-mail.
Neste
ano, o bispo apareceu pela primeira
vez na tradicional lista dos bilionários da revista norte-americana
"Forbes", o que foi imediatamente contestado pela Igreja
Universal. De acordo a publicação, Macedo possui uma fortuna estimada
em US$ 1,1 bilhão (R$ 2,2 bilhões) e ocupa a 1.268ª posição no ranking das
pessoas mais ricas do mundo,-sendo o 41º brasileiro mais rico.
A
reportagem citou um culto conduzido por Macedo em Belo Horizonte (MG) pra cerca
de 5.000 fiéis no qual ele justifica o sucesso econômico dos Estados Unidos a
partir do perfil dos colonizadores, "homens que acreditavam na palavra de
Deus. E eles eram dizimistas. É por isso que está escrito nas notas de dólar,
'Em Deus nós acreditamos [In God we trust]´", disse Macedo.
A
reportagem cita ainda "dezenas de investigações criminais" contra o bispo,
incluindo denúncia feita pelo Ministério Público de São Paulo em 2009 onde diz
que as promessas de riqueza feitas pelo bispo consistem em fraude. Nesse caso,
que está sendo julgado agora, Macedo e outros três membros do alto escalão da
Universal são acusados de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e
transferência de recursos não declarados.
"Os
pregadores fazem uso da fé, do desespero ou da ambição [de seus fiéis] para
vender a ideia de que Deus e Jesus Cristo olham apenas aqueles que contribuem
financeiramente com a igreja", disse o promotor Silvio Luis Martins de
Oliveira na denúncia, segundo a "Bloomberg Businessweek".
O ex-pagodeiro e atual pastor Waguinho teve a prisão decretada por não pagar
pensão alimentícia à filha, Stephanie, do relacionamento com a modelo Solange
Gomes. A decisão foi da juíza Daniela Brandão Ferreira, da 11ª Vara de Família do
Rio de Janeiro.
Procurada
pelo UOL, a advogada
de Solange, Rosana Aparecida de Oliveira Miranda Nogueira, contou que Waguinho
nunca pagou pensão ao longo dos 13 anos de Stephanie. "Ele só faz o
pagamento da escola da filha e isso de alguns anos para cá. A Solange na
verdade só recorreu à Justiça quando teve necessidade", explicou Rosana.
Indagada
sobre valores, Rosana afirmou não poder revelar; o processo corre
em segredo de Justiça. "A prisão foi decretada no último dia 18(04), mas
acredito que ele irá se apresentar", opinou. A prisão refere-se aos
valores devidos desde abril de 2012, na reabertura do processo.
Em
2004, Waguinho chegou a passar cinco dias na prisão pelo mesmo problema
envolvendo a pensão da filha. Ele foi solto após pagar R$ 15 mil.
Ao UOL,
a assessora de Waguinho contou que o pastor tem uma renda mensal de R$ 10 mil,
que é dividida entre os cinco filhos. "Ele não tem condições de pagar oito
salários mínimos a Stephanie", informou a assessora. "O máximo que
pode acontecer é o Waguinho ser preso e evangelizar os detentos", frisou.
A
assessora fez questão de frisar que a relação do ex-pagodeiro com a filha é
"maravilhosa" e que recentemente a adolescente esteve junto ao pai em
uma festa de família.
Waguinho
e Solange se conheceram quando a modelo fazia parte do quadro "Banheira do
Gugu", exibido no programa "Domingo Legal".