Um pastor de uma igreja inclusiva ganhou destaque
na imprensa brasileira por se vestir de drag queen para protestar contra o
preconceito. Marcos Lord, da Igreja da Comunidade Metropolitana (ICM) Betel,
Irajá (Rio de Janeiro), se transformou na drag queen Luandha Perón e celebrou culto
vestido de mulher.
Com 26 anos, Lord cresceu em igreja evangélica e conta que
foi amaldiçoado por seu antigo pastor quando revelou ser homossexual. “Contei
para o pastor da minha antiga igreja que era gay e ele praticamente me
amaldiçoou”, disse ao jornal Extra.
A família também não aceitou a opção sexual de
Marcos e ele foi expulso de casa. Mas na ICM ele entendeu que poderia ser
homossexual e servir a Deus. Na entrevista ao jornal O Globo, falou que a
Bíblia não pode ser levada ao pé da letra. “Se você for ler a Bíblia ao pé da
letra, terá muitos problemas. Ela fala sobre escravidão, que você tem direito a
ter um irmão escravo seu por sete anos. Ela diz que você não tem direito de
comer carne de porco. Mas quem vai abrir mão de comer o seu presunto e o seu
pernil?”, questionou.
Ele afirmou que todas as igrejas deveriam ser
inclusivas comparando os Livros Sagrados com conselhos antigos dados por sua
avó. “Eu não posso simplesmente pegar a Carta aos Romanos e lê-la como se ela
tivesse sido escrita para os brasileiros do século XXI. A Carta aos Romanos foi
escrita para os cristãos de Roma, daquele período histórico, do primeiro
século. Então eu não posso achar que ela é válida para hoje’’.
Ao ao contrário desse, a história do jovem Cansançãoense Rodrigo
Silva, conhecido por Magnus, chamou atenção dos líderes da Igreja Universal.
No dia 26.05.2014, o Bispo Macêdo publicou em seu blog e perfis das
redes sociais o testemunho com a transformação da vida do rapaz, história
mostrada totalmente verdadeira e de forma clara aponta quanto a religião pode
transformar uma vida humana.
‘‘Eu era gótico, esse era meu estilo de vida. Frequentava
cemitérios e ficava neles até o amanhecer, ali era o lugar em que preferia
estar. Era também cantor de rock, bebia muito e tinha vários vícios. Gostava de
ver sangue, especialmente em mim, então me cortava para ver o meu próprio
sangue, tinha um enorme prazer nesse tipo de coisa. Participei de vários
rituais satânicos pesados, chegamos até mesmo a sentir a presença dos
espíritos. Porém, quando estava sozinho, me sentia triste e vazio.
Ouvia vozes e via vultos, sempre ouvia uma voz dizer para eu
matar minha família, meus amigos e pessoas mais próximas. Não tinha felicidade
Nas encruzilhadas me comunicava com os espíritos, cheguei até a
tatuar um símbolo egípcio “ankh”, o qual acreditava ser a chave que ligava os
dois mundos, o bem e mal. Quando estava nos shows de rock, bebia sangue com
bebida alcoólica.
Eu era realmente muito perturbado, tanto que mostrava isso, inclusive, através da minha aparência.
Eu era realmente muito perturbado, tanto que mostrava isso, inclusive, através da minha aparência.
Até que fui convidado por uma obreira a participar de uma
reunião de terça-feira na Universal. Ali fui bem recebido, não houve
preconceito para comigo. Comecei a participar das orações e reuniões, e fui
liberto de todo mal. Não foi fácil, mas venci todos os demônios que servia. E
ao receber o Espírito Santo fui totalmente transformado, por dentro e por fora.
Fui livre dos vícios, da vontade de matar as pessoas, do prazer no sangue e nos
cemitérios, tristezas, vazios, enfim, todo o mal que me assolava. Hoje posso
dizer que sou feliz de verdade’’. (portannet)