A Polícia de Ribeirão Preto (SP) prendeu um casal que matou uma
voluntária que havia lhes ajudado. A mulher atuava em causas sociais e deu
carona ao casal após um culto.
Por
informações do G1 local, o
casal Roger Max Soares, 26 e Rebeca Soares da Silva, 25 anos, aceitaram a
carona de Regina Lúcia Roma na saída de uma igreja evangélica. Dentro do carro
o homem matou a voluntária com uma faca e jogou o corpo em um canavial às
margens da Rodovia Anhanguera, em Jardinópolis (SP).
A ideia de Roger, pelo que disseram na
Polícia, era sacar dinheiro da vítima e vender o carro, mas o veículo foi
parado numa blitz e a polícia suspeitou das contradições do casal. Em seguida
os prenderam.
“Depois de algumas indagações a
respeito da procedência do veículo e do paradeiro da vítima, ele acabou
confessando que havia obrigado a vítima a dirigir o veículo até um canavial, e
que nesse local ele a matou, por ela ter se recusado a fornecer senhas de
cartões de crédito para ele realizar saques”, explicou o tenente PM Danilo
Daltoso.
Roger confessou o crime e disse não
se arrepender. “Lógico que não. Pra que eu vou me arrepender? Eu tinha
que conseguir o dinheiro de uma forma rápida”.
O homem garantiu que sua namorada não
teve participação. Pra polícia Rebeca afirmou que não sabia que ele ia matá-la.
‘‘Eu só presenciei, não sabia que ele ia cometer o ato.
Tentei ajudar, mas eu não podia;
também fui ameaçada por ele. A única ameaça que eu sofri foi no ato, quando a
gente foi na igreja, a dona ia levar a gente em casa. Ele foi cometer o ato e
eu disse: não faz isso, Roger. Porque ela é uma pessoa muito boa, mas ele me
ameaçou também”.
O delegado Cesar Augusto de França,
responsável pelo caso, acredita que o crime foi premeditado pois “eles (foto ACIMA) confessam de maneira fria, calculista, como mataram a vítima apenas pra roubar
carro dinheiro. Ele confeccionou uma faca artesanal e depois atraiu a vítima
por uma suposta carona. Assim perpetuou o roubo. A mulher foi conivente porque
não procurou a polícia. Ele matou a mulher, foi pra Ribeirão Preto e depois
voltou para Jardinópolis. Ela tinha condições de denunciá-lo, não o fez porque
era comparsa”. (NGP)