Quando Hassan
Rouhani tornou-se presidente do Irã no ano de 2013, o mundo comemorou. Afinal,
ele prometia governo “moderado”. Contudo, o continuado aumento de execuções por
motivos religiosos, mostra hoje que cristãos correm cada vez mais perigo de
vida.
Foram oito executados em 2014, acusados de fazer “guerra
contra Deus”. Pros muçulmanos, o cristianismo é uma espécie de guerra contra
Alá e a revelação dada ao profeta Maomé (Deus em árabe é Alá). O caso mais
recente foi do pastor Matthias Haghnejad. Oficialmente, o governo disse ser ele
culpado de “moharebeh” (inimizade contra Alá), crime que pode ser punido com morte.
No dia 5 de julho 2014, membros das forças de segurança
iranianas invadiram a casa do pastor em Bandar Azali, no norte, e confiscaram
Bíblias, panfletos e o computador pessoal. Ele ainda vai ter de pagar
multa. Em 2011 e 2012, Haghnejad e outros líderes foram presos, acusados de
fazer “propaganda contra o Estado”, mas saíram algum tempo depois. Agora as
acusações são mais sérias.
A missão ‘Christian Solidarity Worldwide’, - trabalha
dando apoio a cristãos perseguidos, relatou que Haghnejad foi interrogado no
Tribunal Revolucionário de Karaj por 2 horas antes de ser preso. Não foram divulgados
motivos, mas o provável é que tenha sido denunciado pela família de muçulmano
convertido a Jesus Cristo.
Juntamente com o pastor, foram presos Mohammad Roghangir
e Suroush Saraie, porém as acusações contra eles não são claras. Existem outros
pastores presos no Irã que sofrem torturas e são forçados continuadamente a
negar a fé cristã.
O caso mais famoso é de Saeed Abedini, 33 anos, preso
desde setembro 2012, condenado a oito anos de prisão. Existe campanha
internacional pedindo sua libertação e o fim da perseguição aos cristãos.
No Irã,
a evangelização é proibida, chamam de “ação contra o Estado” e “ação contra a
ordem nacional”, tendo status de crime de segurança nacional. O Estado é
islâmico totalitarista e não admite contestação contra Maomé ou Alá (Deus).
O cristianismo foi banido desde a revolução islâmica de 1979,
bem como oração que não seja feita a “Alá”.
O novo Código Penal Islâmico (em vigor desde 2013),
proíbe a pena de morte para “moharebeh”. Mas as pessoas acusadas deste crime se queixam de serem torturadas
para extrair confissões falsas; não têm assistência jurídica e passa por
julgamentos injustos, sem a presença de testemunhas.
O presidente-executivo da Christian Solidarity, Mervyn
Thomas, disse: “Pedimos ao governo do Irã para acabar com a perseguição ao
pastor Matthias… Sua prisão é injustificável, implausível e equivale a uma
acusação ao próprio cristianismo. Trata-se de uma preocupante escalada da
perseguição aos cristãos do Irã com sérias violações da liberdade religiosa’’.
Além disso, há o perigo da perseguição do EI (estado
islâmico), que dizem ser liderado pelo autodenominado califa Ibrahim, e é um grupo
ultraradical que causou fuga em massa dos cristãos pelo deserto(foto acima). (com gospel prime)
Nesta foto, irmãos em fuga da cidade de Nínive por causa da Jihad. Na foto abaixo, fundamentalistas com armas ameaçando cristãos.
No Brasil a liberdade de religião é boa demais!