domingo, 22 de dezembro de 2013

NATAL DIFERENTE- II

           Os inimigos deixam de existir?
                          Ou são esquecidos durante o vinho?
           Por melhor que seja o vinho, ainda que o champagne seja francês, o Natal será sempre a festa nostálgica: ali todas nossas grandezas somem, nossas fraquezas se mostram e há uma ‘dolorosa desorganização’ dos sentimentos. A isso pode se chamar nostalgia?
          Nesse tempo, os amigos podem ser os mesmos, mas se parecem diferentes, assim meio que estranhos... No entanto, a gente pode ser e sentir-se ‘mais amigo’. Afinal, de um jeito até inusitado, os mortos parecem que vêm sentar à mesa, brindar e participar dos mesmos abraços e, quem sabe, chorar as mesmas lágrimas dos vivos.
         Só não consigo me emocionar quando, na ceia, tanto sorriem enquanto outros parecem não ter olhos para os que nem mais sonham.
          Falando a verdade, até sangro interinamente só de lembrar: do lado de fora das festas há falta de beijo e abraços, falta de calor, falta de compreensão. Aí me entristeço todo, surto de angústia silenciosa.
         É, mas numa bela e maior festa da cristandade, por mais profundo que pareça ser o abismo em que se perdem os que disputam restos de alimentos com cães e ratos, há um fantástico universo além da imaginação.
         E é nessa dimensão que não enxergamos que O Criador não se importa se você tem cheiro de lixo; Ele se mantém no rumo certo de prezar ricos e necessitados do mesmo jeito.
         E se alguém pode ser diferente no período dito ‘Natal’, todos podem viver mesmo o direito de ter um céu. E não apenas nesse período, mas em todos os dias do ano que vai chegar.
Aqui um poeminha (só um dos meus pensamentos):

                              ‘‘UM NATAL DIFERENTE’’
         Quero ver um Natal diferente
Sem extravagantes ceias e jantares;
Sem muitos enfeites caros

E consumismos insanos.
        Quero ver um Natal diferente
Onde sintam Jesus Cristo em cada face
Sem uso de palavras vazias.
         Que parem os falsos dizeres de amor;
Usem dizeres reais
De paz e prosperidade
Para existir a felicidade.
           Quero ter um Natal diferente,
Não só em mim
Mas em todo coração crente
No nascimento do Cristo
Da concórdia e da igualdade
Para toda humanidade.
              (Viliano Poeta, autor)
         O LEITOR INTERNAUTA CONCORDA COM ESTE CARTAZ?

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