Mas, apesar de seu medo e dor, aos 21 anos Sukurmuni Kumari Bhri declarou que está lutando por sua vida, para que este ataque não diminua a sua crença em Deus.
Sukurmuni estava em casa, orando com seus irmãos mais novos, na noite de 21 de setembro, na vila Pokhariya, distrito Dumka, quando foi atacada por seu tio-avô Sama Bhri, um irmão de seu avô materno.
Conforme relatou à ‘Portas Abertas’, durante as orações da noite, ela ouviu algo: "Abrindo meus olhos, eu vi o irmão do meu avô, muito bêbado, se aproximando de mim com uma faca. E, antes que eu pudesse compreender, ele se preparou para acertar o meu pescoço! Ai eu peguei a mão dele, mas não consegui resistir; ele esfaqueou meu pescoço".
Em poucos minutos, Sukurmuni se viu numa poça de sangue. Foi levada às pressas pro hospital público mais próximo, onde foi internada e tratada. O médico de plantão disse ao pastor Shankar Ray, colaborador de Portas Abertas, que Sukurmuni estava fora de perigo, apesar de seu ferimento ter sido profundo com o risco de ser fatal.
"Não podemos divulgar os detalhes da lesão", disse o médico. "Sendo este um caso criminal, todos os detalhes serão apresentados perante o juiz." Sukurmuni disse que o ferimento correspondia a 3-4 polegadas de largo (uns dez centímetros).
De sua cama do hospital, Sukurmuni falou ao telefone e afirmou que continua determinada a ler a Palavra de Deus, orar e propagar o evangelho. A moça acredita que foi atacada porque ela foi a primeira da família a vir a Cristo; outros seguiram sua atitude e também se converteram ao cristianismo.
De acordo o encarregado da delegacia de polícia Ashok Kumar, a faca usada por Sama Bhri é uma arma muito forte, usada por sapateiros pra cortar couro. "Se Sukurmuni não tivesse se defendido, parando a mão de Sama, a faca teria cortado seu pescoço no primeiro golpe", disse Kumar. Sama Bhri e sua arma estão sob custódia da polícia.
Kumar disse à Portas Abertas que o motivo por trás do ataque era que o filho de Sama Bhri tinha se tornado cristão através de Sukurmuni.
Um primeiro relatório de informações foi registrado na delegacia de Pokhariya contra Sama Bhri, que foi enviado para a prisão até o julgamento. Ele é acusado no Código Penal indiano, seções 307, tentativa de homicídio; 341, restrição ilícita, 323, voluntariamente causar mal, e 324, causar ferimentos por armas perigosas.
Sukurmuni e seus dois irmãos mais novos, uma de suas irmãs e sua mãe Sanwari Rani Bhri já são batizados e cristãos professos. Seu pai e uma irmã mais velha casada não querem seguir a mesma fé mas o pai de Sukurmuni, Dhudhna Bhri disse ao pastor Ray que não tem objeção à nova crença de sua família.
Ela e os outros membros da família se converteram há dois anos, quando a jovem sofria uma doença que não podia ser curada. Seus problemas de saúde a tinham obrigado a largar os estudos depois da nona série. Em seguida, um dos membros da Missionary Prayer Band compartilhou a Palavra com ela, e através da oração, ela ficou completamente curada.
Quando o pastor Ray visitou Sukurmuni no hospital, no segundo dia após o ataque, a encontrou deitada, gravemente ferida, mas lendo a Bíblia! Ele a descreve como "profundamente fundamentada na Palavra de Deus."
O médico disse a Ray que Sukurmuni deve permanecer no hospital pelo menos uma semana ou dez dias, pra dar tempo de curar a ferida profunda. Sukurmuni pertence a uma família muito pobre; seu pai tem um pequeno pedaço de terra, onde trabalha. "Eles tiveram de comprar remédios só no primeiro dia", relatou o pastor Ray. "Mas agora ela está recebendo medicamento de graça do hospital", acrescentou.
Sukurmuni vem da tribo animista ‘Paharia’, em Jharkhand, que pratica culto aos ancestrais. Eles acreditam no naturalismo e adoram o sol, rios, montanhas, árvores, animais, pássaros, plantas e arbustos. (PC 15.10.12)
IMPEDIDA DE IR À IGREJA -Mãe de nova convertida proíbe filha de participar da Escola Bíblica
Clara é uma menina alegre, assídua aos cultos da Igreja Bíblica Batista de Milão, na Itália, e muito participativa. Todos os domingos ela estava presente à classe de juniores.
Um dia, durante a explicação do plano de salvação, ela disse com muita alegria e convicção que aceitava Jesus como seu Salvador. Após esta decisão, ela foi apenas mais duas vezes à igreja e falava que tinha Jesus no coração.
Ela mora em um condomínio próximo da igreja. A missionária Ione Lopes Pasi, da Junta de Missões Mundiais, sentiu a sua falta e procurou saber o porquê da ausência. Porém, a menina não queria conversar, apenas cumprimentava os irmãos rapidamente.
“Finalmente, quando consegui falar com ela, perguntei qual era o motivo de sua ausência na classe. Ela simplesmente respondeu que sua mãe lhe havia proibido de se reunir conosco. Fiquei muito triste com a notícia. Sei que a semente do Evangelho foi plantada no coração de Clara. Oro pela vida desta menina e sua família. Convido você a orar comigo pra que haja salvação naquela casa”, disse a missionária. 15/10/2012 08:34:53
Pastor condenado a 17 anos por extorsão e estupro
O pastor evangélico Manoel Nazareno de Souza, acusado de chefiar uma quadrilha que praticava crimes de extorsão e estupro, foi condenado pelo Tribunal de Justiça de Rondônia a 17 anos de prisão. A sentença foi proferida pelo juiz Franklin Vieira dos Santos, da 3ª Vara Criminal de Porto Velho. A soma das penas por extorsão mediante sequestro é de 9 anos e 6 meses. Por estupro, o pastor foi sentenciado a 7 anos e 6 meses de reclusão.
Nazareno, além de pastor, é funcionário da prefeitura de Porto Velho e foi preso em maio 2012, durante uma operação policial que investigava quadrilhas que praticavam sequestros-relâmpago. A polícia descobriu que o grupo chefiado pelo pastor cometia os crimes no centro da cidade. Pra isso, mantinha em funcionamento uma clínica de reabilitação para tratar dependentes químicos, onde teria aliciado os internos, alguns de menor idade, e cometeu vários crimes. A clínica ficava na periferia de Porto Velho.
A quadrilha sequestrou duas vítimas; a primeira no estacionamento dum supermercado, e a segunda na porta do local de trabalho, na capital. No segundo episódio, os bandidos levaram a vítima para uma estrada deserta, onde funcionava antigo aeroporto e abandonaram o veículo. Os sequestradores pediram R$ 8 mil de resgate no contato com a família.
Segundo as investigações, e de acordo o testemunho da vítima, "o réu teria subtraído pertences, tendo, na oportunidade, praticado atos libidinosos como apalpar e beijar os seios da jovem, que estava amarrada e vendada". O Ministério Público Estadual apresentou denúncia contra Alex Moreira Viana, integrante da quadrilha, também condenado a 8 anos e meio.
Em outro processo, Manoel Nazareno, Alex Viana e uma terceira pessoa (menor) estão acusados de praticar sequestro-relâmpago, além de outro crime sexual atribuído ao pastor. Nazareno e os integrantes do bando condenados foram encaminhados ao presídio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário