sexta-feira, 17 de agosto de 2012

MEDITE na Palavra...

                            EXAMINA-ME-
      ‘Examina-me, Senhor, e prova-me; sonda-me o coração e os pensamentos’. Sal. 26:2.
          Este salmo foi escrito por ocasião da fome que assolou Israel por três anos. O contexto nos mostra que a nação atravessava um período de crises. Na época, Davi tinha 58 anos de idade e, como sempre fez em momentos de crise, dirigiu-se a Deus em busca de socorro.
O relato bíblico narra essa história assim: “Houve, em dias de Davi, uma fome de três anos consecutivos. Davi consultou ao Senhor, e o Senhor lhe disse: Há culpa de sangue sobre Saul e sobre a sua casa, porque ele matou os gibeonitas.” II Sam. 21:1.
           Havia uma história vergonhosa no passado de Israel. Saul não havia cumprido o trato que Josué fizera com os gibeonitas ao conquistar Canaã. Agora, anos depois, o povo estava sofrendo as conseqüências e ninguém sabia o porquê.
Nessas circunstâncias, o rei volta os olhos a Deus e ora: “Examina-me, Senhor, e prova-me; sonda-me o coração e os pensamentos.” Davi sabia que não era culpado da crise que enfrentava. Existem momentos críticos pelos quais você não é responsável. Nem sempre o sofrimento é o resultado dos erros que você tenha cometido. Muitas vezes, você carregará a dor como conseqüência de erros cometidos por seus antepassados.
Davi vivia um momento desses e disse ao Senhor: “Examina-me e prova-me. Não olhes só para minha conduta exterior, olha para os meus sentimentos e pensamentos íntimos. Tu sabes que, neste caso, eu sou inocente. Em minha vida pode haver muitos erros, posso ter falhado muitas vezes. Mas, neste caso, Senhor, eu não tenho culpa.”
         A Bíblia afirma que “não há justo”. Romanos 3:10. Como podia o salmista ter o atrevimento de pedir a Deus que o provasse se “todos pecaram e carecem da glória de Deus”? Rom. 3:23.
Talvez a resposta esteja no verso 3, onde Davi apela para a misericórdia divina. Em hebraico, misericórdia, Jased, significa bondade, amor constante, graça, fidelidade, clemência. Foi por esse amor incompreensível que “Aquele que não conheceu pecado, Ele o fez pecado por nós; para que, nEle, fôssemos feitos justiça de Deus”. II Cor. 5:21.
NEle, em Jesus; em nenhum outro há salvação. NEle, você e eu somos justos. Só estando nEle, andando com Ele, mantendo comunhão permanente com Jesus podemos ir a Deus e orar como Davi: “Examina-me, Senhor, e prova-me; sonda-me o coração e os pensamentos.”
                    EM QUE VOCÊ CONFIA?
          Quem confia nas suas riquezas cairá, mas os justos reverdecerão como a folhagem. Prov. 11:28.
           Augusto e Adela formavam um casal aparentemente feliz, até que Adela conheceu o evangelho e deparou-se com princípios de vida que ignorava. Augusto acreditava que Adela era ingênua demais para acreditar nas “tolices” antigas da Bíblia.
Juntos tinham construído uma grande fortuna. Mas Adela reconhecia que não teriam conseguido todo esse dinheiro se não tivessem entrado no terreno da desonestidade, da mentira e da boa-fé das pessoas – coisas que não estava mais disposta a praticar, agora que conhecia os princípios espirituais e morais que a Bíblia ensina.
           Foi aí que começaram as discussões e desavenças. Ambos moravam na mesma casa e eram proprietários da mesma empresa, mas possuíam conceitos completamente diferentes da vida e dos negócios. A situação ficou insustentável, e a conseqüência natural foi o divórcio.
Adela ficou insegura com a separação. Tinham dois filhos pequenos e, embora tivesse feito tudo para salvar o casamento, chegou à conclusão de que, se quisesse ser leal à sua consciência e a Deus, teria que aceitar aquela solução inevitável.
Augusto aproveitou-se da fragilidade da esposa e dos princípios que agora orientavam a vida dela, e apoderou-se da empresa, deixando-a praticamente na miséria. O único Deus que ele reconhecia era o dinheiro, e o tinha em abundância. Em seu coração, não havia lugar para a generosidade, nem para a compreensão. Argumentava que a esposa estava vivendo a vida que escolhera para si.
            O tempo passou. Cinco anos. No início, Adela parecia grama seca e sem vida. Parecia. A realidade era outra, porque acreditava nas promessas divinas e estas diziam que ela “reverdeceria”. E assim foi. Começou outra empresa nos fundos de sua casa, com a ajuda de alguns vizinhos. Hoje, possui uma florescente empresa de alimentos pré-cozidos.
Augusto faliu, vítima de suas ambições desmedidas. Você não acha que vale a pena pensar na experiência de Augusto e Adela? Sim, porque “quem confia nas suas riquezas cairá, mas os justos reverdecerão como a folhagem”. ALEJANDRO BULLÓN, Pastor, via e-mail

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