segunda-feira, 19 de maio de 2014

profissão= prostituta

Prostituição: sem restrição de classe social.
          Não são apenas mulheres de baixa renda que vendem o corpo pra ganhar dinheiro. O perfil das garotas de programa está em mudança e, pra viver no luxo e ganhar dinheiro fácil, estudantes universitárias e adolescentes, que até então tinham tudo bancado pelos pais, passaram a integrar o mundo da prostituição.
Na maioria dos casos, elas optam por sair cedo de casa, mas encontram dificuldades de manter o mesmo padrão de vida e não querem voltar para a família. 
O perfil tende a ser de mulheres entre 18 e 30 anos, bonitas, corpos sarados, esculturais. Têm pra si que ficarão pouco tempo na boemia, mas logo se veem presas à vida de prostituição. O Jornal de Brasília mostrou: essas profissionais aguardam a regulamentação da atividade.
           Passar a noite nas ruas escuras à espera de cliente é um cenário que dá medo e insegurança. Por conta disso, muitas têm optado por atendimento de homens em seus apartamentos. O horário é agendado, mas a situação de 'mordomia' pesa no bolso. Fazer programa custa até R$ 5 mil por uma hora. O público- alvo, no entanto, é a classe média-alta, a exemplo de empresários, executivos e até políticos; e em destaque mais ainda.
Com os valores praticados, mulheres procuram lugares melhores pra viver. No Sudoeste, por exemplo, é possível encontrar grande numeros de profissionais.
O JBr   entrou em contato com uma garota  que atendia em casa. O programa, que seria feito num apartamento da quadra 301 Sudoeste, duraria uma hora por R$ 500. “Pode se identificar na portaria e pedir pra me chamar que eu vou recebê-lo”, disse a moça, que se apresentou como Gláucia.
            Desde 2002, o Brasil reconhece a profissão de prostituta. Naquele ano, o Ministério do Trabalho incorporou esse tipo de trabalho em sua ‘‘Classificação Brasileira de Ocupações (CBO)’’. O texto define quem se enquadra na profissão: profissionais do sexo, garotas e garotos de programa,  meretriz, messalina, michê, mulher da vida, prostituta, puta, quenga, rapariga, trabalhador do sexo, transexual e travestis.
          No ano de 2003, o ex-deputado federal Fernando Gabeira deu entrada em outro projeto de lei para a regulamentação da profissão, mas não foi aprovado.
          O ofício no mundo
A Europa está na frente quando o assunto é regulamentação da prostituição. 
Em 8 países – Alemanha, Holanda, Áustria, Suíça, Grécia, Turquia, Hungria e Letônia a atividade é legal e regularizada. Porém o grau de proibição e a legislação são variados. A Holanda é um dos mais liberais. Os prostíbulos têm as janelas voltadas pra rua, onde as garotas permanecem em poses e expostas como  bonecas em vitrines.
Na Suécia, Noruega e Islândia é ilegal pagar por relação sexual, porém a prática da prostituição é liberada. Nesse caso, o cliente comete crime segundo as leis do país, mas aquela pessoa que se prostitui, não é considerada criminosa. 

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