sexta-feira, 2 de maio de 2014

Origem do Matrimônio & Mês de Maio

       Parece que o ano iniciou ontem, mas chegamos até maio, o conhecido mês ‘das noivas’.
E o leitor sabe o por que “das noivas”?
        Lembrem que maio é consagrado à Virgem Maria por ela ser o modelo de mãe e esposa pra toda cristã e porisso não existe meio melhor de realizar matrimônio feliz do que considerar Maria, casando-se no mês dedicado a ela, dizem os católicos fieis.
Mas, além de “mês das noivas”, pode se perguntar: como era o o casamento cristão ao longo de séculos da História?
       Esta pergunta, provavelmente nunca foi feita assim. Então muitos podem ficar espantados ao descobrir que é muitíssimo diferente do que acontece na atualidade.
        No período entre o ano 100 e 30 d.C., o matrimônio dos cristãos era realizado como o dos pagãos (gregos e romanos), lógico que com algumas diferenças. Um exemplo, a ausência do sacrifício de animal aos deuses, entre outras. Na celebração pagã o oferecimento da noiva ao noivo era feito pelo pai dela entregando ao noivo a mão direita – como é ainda hoje. Os gestos dos cristãos e dos pagãos eram parecidos, mas o significado bem diferente.
Nos primeiros séculos o casamento era realizado nas casas, sem necessidade do sacerdote. A partir de 400 d.C a Igreja passou a exigir que o sacramento do matrimônio fosse feito diante de um padre, pra davr a bênção aos recém-casados. É nesta época que surgiu em Roma o uso do véu da noiva.
        Então, se no primeiro período era em casa, sem a presença de um ministro da Igreja, no segundo período o casamento continuou em casa, mas com a presença do padre ou bispo.
        A partir do ano 1.000 d.C. os casamentos deveriam ser celebrados antes da missa, porém na porta da igreja. E isso porque tinha homem forçando a mulher a se casar mesmo sem haver o ritual do casamento.

Como o ritual era privado e as pessoas vinham de longe, quem iria provar se esse casamento aconteceu? Para proteger o consentimento da mulher a Igreja resolveu tornar o casamento  ato público, perguntando a ela na frente de todos “você vai se casar de livre e espontânea vontade?”.
           Ainda nesta época o padre, antes da noite de núpcias, abençoava quarto e alianças do casal, mas como era constrangedor demais, a Igreja cancelou no Sínodo de Ruan, em 1012.
           A Igreja não queria mais saber de casamentos clandestinos, por isso o Concílio Trento de afirmou que o casamento tinha de acontecer diante do pároco e dentro da igreja sendo assim até que o Concílio Vaticano II (de 1962) incrementou o rito, salientando de maneira bem claramente quais os deveres dos esposos. Portanto, este é o rito do matrimônio que temos até hoje.
(dados da ALETEIA, redação nossa)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

EDIR MACEDO: LUXO, RELIGIÃO E POLÊMICAS

            Dizem por aí que a sala do Trono do Rei Salomão, que governou Israel de 970 a.C a 931 a.C- foi construído todo em cedro, juní...