terça-feira, 10 de setembro de 2013

TRAFICANTES EVANGÉLICOS

           Frequentadores de igrejas evangélicas, porém traficantes de favelas do Rio de Janeiro, proibiram instalar e usar terreiros de candomblé nos morros cariocas. Em locais como Lins e Serrinha, em Madureira, além do fechamento dos espaços de culto afro, também não permitem o uso de colares afros e roupas brancas, informou uma reportagem do Globo. 
         Nos registros feitos pela Associação de Proteção dos Amigos e Adeptos do Culto Afro-Brasileiro e Espírita, pelo menos 40 pais e mães-de-santo foram expulsos de favelas da Zona Norte.
           Chefe do tráfico no Morro do Dendê, na Ilha do Governador, Fernando Gomes de Freitas (Fernandinho Guarabu), ostenta no antebraço direito uma tatuagem com o nome Jesus Cristo. O Conselho Estadual de Direitos do Negro (Cedine) tem conhecimento da situação enfrentada pelos adeptos do candomblé em várias favelas e o presidente do órgão, Roberto dos Santos, disse que denúncias já foram encaminhadas ao Cedine. “Mas a intolerância armada só pode ser vencida com a chegada do Estado a esses locais, com as Unidades de Polícia Pacificadora -UPPs. (FERRAZ)
                          FREIRA CASA COM VENDEDORA
           Foi um longo tempo de dedicação às orações até  que a freira Maria Francineide Silva de Moura, 43 anos, decidisse tomar novo rumo na vida. No entanto, essa decisão de deixar o mosteiro em Marília –SP pra voltar ao Rio Grande do Norte só ganhou sentido de revelação quando lá pelo mês de Março ela começou relacionamento amoroso com a vendedora Lúcia Janaína Pinheiro, 37 anos. No dia 06.09 a nova fase foi oficializada com o 'casamento' das duas em São José de Mipibu, situada na Grande Natal- RN.
       "Ninguém se torna assim. Você já nasce com isso", afirmou a ex-freira, que agora dá aulas no ensino fundamental de uma escola lá de São José de Mipibu. Potiguares de Natal e Mossoró, Francineide e Janaína se conheceram ainda na adolescência. Porém, a paixão entre elas só foi descoberta quando se encontraram na casa de uma amiga em comum.  "A minha família foi aceitando com naturalidade depois de um tempo. Na dela, o impacto foi maior. A sociedade diz que não é preconceituosa, mas o preconceito aparece quando acontece dentro de casa ", relatou Maria.
       Para ela, a religião serviu como refúgio na juventude. "Foi a forma de esconder minha sexualidade. Não me sentia atraída por meninos".
Francineide começou a se preparar para os serviços religiosos aos 16 anos. Com 29, o caminho foi o mosteiro de Marília-SP, onde ficou em clausura três anos se dedicando às orações. "Uma hora vi que aquilo não tinha nada a ver comigo", contou Maria, que deixou a vida de freira há pouco mais de uma década.
A decisão, segundo ela, foi dolorosa. Assim como o processo para assumir a homossexualidade, que só veio a acontecer neste ano ao reencontrar a amiga Janaína. Tema tabu quando se trata de Igreja Católica, Maria explicou que a homossexualidade não abalou suas crenças. "Acredito nos dogmas, mas não posso viver me anulando. Só busco a minha felicidade".

Pro casamento no dia 06.09, os planos eram simples- "casar no cartório e depois uma comemoração com salgados e refrigerante", finalizou a ex-freira. Adaptadpo de Ferraz

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