domingo, 8 de setembro de 2013

CASAR com uma Cabra...

Uma noiva que não reclama, não vai a shopping, não usa cartão de crédito e não ficará grávida. Esses são alguns argumentos repetidos nos últimos dias pelo aposentado Aparecido Castaldo, 74 anos, que mora na região central de Jundiaí (58 km de S. Paulo).
Seria perfeito se não fosse o casamento com uma cabra. Castaldo disse que se casará com o animal dia 13 de outubro, meia-noite, na Igreja do Diabo, lá na cidade paulista, comandada pelo cineasta Antonio Aparecido Firmino, o “Toninho do Diabo”.
Viúvo e pai de sete filhos, Castaldo está apaixonado pela cabra há dois anos e crê na aceitação do casamento pela neta de 19 e pelo bisneto, de três anos, que moram na mesma casa com ele. E a cabra vai dormir na cama do “marido” quando estiverem casados.
A ideia de realizar o casamento foi de Toninho do Diabo, autor dos filmes trash “O Ataque dos Pneus Assassinos” e “A Fazenda do Diabo”, conforme contaram os dois. “Ele já foi figurante de filmes meus”, afirmou o dono da igreja. “Graças ao bom Pai, a organização do casamento tá dando certo”, disse o cineasta.
Carmelita, cinco anos de idade, é a segunda cabra que “encantou” o Castaldo. Antes, conforme contou, já havia pensado em casar com Geroma, mas a cabra morreu.
Castaldo vai fazer churrasco pra comemorar o casamento. “Mas não vai ser com carne de cabra”, avisou. Para a véspera, o cineasta, que celebrará a união na igreja (na sua casa, a matriz é Gov Valadares, MG), diz ter recebido o convite duma casa noturna de Jundiaí pra realizar uma confraternização, a “Festa da Cabra Maluca”, com bandas de rock.-
Recusa de igrejas- Com fala simples, Castaldo não teme perseguição de sociedades protetoras de animais, mas confessou ter sido cobrado por evangélicos. “Eu busquei outras igrejas pra celebrar o casamento, mas nenhuma quis. Por isso procurei a do Toninho do Diabo, um velho conhecido da família.”
Atualmente, a Lei de Crimes Ambientais prevê detenção de três meses a um ano, e multa pra quem abusar, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados (nativos ou exóticos). A legislação em vigor estabelece o aumento da penalidade de 1/6 a 1/3 no caso dos maus-tratos resultarem na morte do animal.
Mas, disse o delegado Marcel Fehr, titular da Delegacia de Investigações Gerais de Jundiaí; pra polícia agir teria de ser configurada denúncia de maus-tratos por meio de entidades: Zoonoses, Vigilância Sanitária ou protetoras de animais. “Vê-se a prática de zoofilia [sexo com animais] livremente em filmes por aí. Não sei se será crime não havendo maus-tratos”, afirma. “Legalmente, porém, essa união não existe.”

Castaldo (foto) vai ter noite de núpcias com a cabra, mas não revelou como será a intimidade do ‘casal’. O aposentado está procurando costureira que faça um novo vestido de noiva, embora a cabra já tenha comido o véu quando estava num programa de televisão. Calila

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