Crianças de etnia curda foram torturadas por militantes
do grupo Estado Islâmico neste ano, próximo à cidade síria de Kobani, informou
um grupo internacional de Direitos Humanos neste 04.11. Segundo o
Human Rights Watch, as vítimas eram espancadas com mangueiras e cabos
elétricos. A entidade retirou as conclusões a partir de entrevistas com
diversas crianças dentre os 150 garotos de Kobani sequestrados no fim de maio
pelo Estado Islâmico. Elas retornavam pra casa após realizarem exames em Aleppo, quando foram abordados pelos extremistas. Cerca de 50 conseguiram escapar pouco após serem capturados, enquanto os demais foram
libertados em levas – a última no dia 29 de
outubro. "Desde o início do levante na Síria, as crianças têm sofrido
os horrores da detenção e tortura, primeiro pelo governo Assad e agora pelo
Estado Islâmico", afirmou o conselheiro especial do Human Rights,
Fred Abrahams.
"Essa evidência de tortura e abuso de crianças pelo Estado
Islâmico sublinha porque ninguém deve apoiar sua iniciativa criminosa",
acrescentou. Quatro das crianças libertadas afirmaram ao grupo que foram mantidas na cidade de Manbij, no norte da Síria, e
descreveram a tortura a que eram submetidos. Os piores casos são de vítimas
cujos familiares integram a milícia curda conhecida YPG, que tem
enfrentado os extremistas pelo controle de Kobani desde setembro 2014. As crianças
disseram que os sequestradores não informaram porque estavam sendo
libertadas e afirmavam que haviam completado o treinamento religioso.
Informações e foto do Yahoo.

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