quarta-feira, 25 de junho de 2014

mundo maluco!!!

  
A questão do casamento gay continua dividindo denominações. A exemplo do acontecido com anglicanos, luteranos e metodistas, agora os presbiterianos dos EUA testemunham uma ruptura teológica e moral por causa dessa questão.
Desde meados de 2013, quando a Suprema Corte americana invalidou “Lei de Defesa do Casamento”, a definição de matrimônio não é mais união de homem e mulher. Dezenove dos 50 estados americanos, e a capital Washington, oficializaram o casamento de pessoas do mesmo sexo. Essa aceitação já contabiliza 55% dos americanos segundo recente pesquisa do Instituto Gallup.
A Assembleia Geral da Igreja presbiteriana dos Estados Unidos (PCUSA), formada por 10.000 congregações, totalizando 1,8 milhão de fiéis, autorizou a realização de casamentos entre homossexuais.
Mais de dois terços dos delegados reunidos em Detroit votaram a favor. A parcela que ficou contra ensaia uma debandada, algo que vem acontecendo nas últimas décadas nessa que foi uma das mais importantes denominações americanas.
Para a maior parte da liderança, a decisão foi chamada “um avanço”. A Constituição da denominação afirma agora que “casamento implica um compromisso único entre duas pessoas”. O documento justifica que “Cristo morreu para que pudéssemos ser reconciliados”.
Curiosamente, na véspera dessa decisão, milhares se reuniram em Washington pra realizar um movimento em favor do matrimônio tradicional. Denominada “Marcha pelo Casamento”, teve a participação de políticos importantes e líderes católicos e evangélicos. “O casamento deve ser protegido porque as crianças precisam cada vez mais de um pai e uma mãe”, afirmou Brian Brown, presidente da Organização Nacional para o Casamento.
Para o pastor presbiteriano Augustus Nicodemus, a denominação nos EUA “traiu o Cristianismo bíblico.Esse é mais um passo na direção da apostasia, desde que a PCUSA entrou pelo caminho do liberalismo teológico”, escreveu ele em longo texto no seu site. Fazendo questão de esclarecer que a denominação norte-americana “nada tem a ver com a Igreja Presbiteriana do Brasil”.
Nicodemus deixou um alerta “O campo está sendo preparado no Brasil para que em breve evangélicos passem a considerar a homossexualidade como sendo uma questão pessoal e secundária, abrindo assim a porta para ordenação de gays e lésbicas praticantes ao ministério da Palavra e para a realização de casamento gay nas igrejas evangélicas”. informações Gospel Prime.
                          PADRE QUE ERA MULHER
No dia 22.06 o reverendo Dr. Cameron Partridge entrou pra história da igreja Episcopal ao se tornar o primeiro padre transgênero a pregar na histórica Catedral Nacional em Washington, Estados Unidos.
Ele é um dos sete membros transgêneros que fazem parte do clero da denominação que desde 2012 aceita ordenação de pessoas que fizeram cirurgia de mudança de sexo.
A participação de Partridge na igreja de Canterbury aconteceu em homenagem ao mês do orgulho gay que atende toda a comunidade de homossexuais, bissexuais e transgêneros.
Ao ter a oportunidade de participar da homenagem, o padre falou que estava orgulhoso por pertencer a uma igreja que aceita todas as pessoas, independente da orientação sexual.
“Assim como contemplamos uns aos outros nestes dias de celebração, que possamos honrar a nossa forma de apoiar um ao outro”, disse ele, que nasceu como mulher mas realizou a cirurgia de mudança de sexo há 10 anos.
Enquanto esteve na Catedral de Canterbury, o padre teve oportunidade de presidir o culto fazendo leituras e orações aos presentes que eram, em sua maioria gays, lésbicas e transgêneros, membros da Episcopal.

O reverendo Dr. Cameron é capelão Episcopal da Universidade de Boston e professor e conselheiro da Harvard Divinity School.

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