sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

CERVEJA pra evangelizar.

Na integra, matéria extraída do site aleteia: ‘‘Realmente, os caminhos do Senhor são infinitos, e Deus utiliza os meios mais originais para dar-se a conhecer às pessoas. Um desses meios é... a cerveja! Várias comunidades de monges se lançaram na produção de cerveja e estão fazendo um sucesso enorme, também entre aqueles que não acreditam emDeus, mas que, graças a esta bebida, entram em contato com os monges.
 O Pe. Nivarkoff, diretor da cervejaria Birra Nursia, recorda que os mongesbeneditinos de Núrsia (Itália) começaram a produzir cerveja em 15 de agosto de 2012, com três objetivos: tornar o mosteiro autossuficiente, reforçar o vínculo com a cidade e chegar aos que estão afastados da religião.
        Também os trapistas se lançaram nesta empresa, e hoje 8 cervejarias do mundo inteiro colocam em seu próprio produto uma marca hexagonal com o selo “Authentic Trappist Product”: 6 são belgas (Orval, Rochefort, Westmalle, Achel, Chimay e Westvleteren), 1 holandesa (Trappe) e 1 austríaca (Engelszell). Todas pertencem à Associação Trapista Internacional, nascida em 1997 com a tarefa de defender a marca trapista e fazer que se cumpram suas rígidas regras de produção.
       “A cerveja deve ser produzida dentro dos muros de uma abadia trapista, feita por monges trapistas ou sob seu controle direto. A produção, escolha dos processos e orientação comercial devem depender da comunidade monástica.” Acima de tudo, “o objetivo econômico da produção de cervejadeve dirigir-se ao sustento dos monges e à beneficência – e não ao lucro” (Avvenire, 26 de agosto de 2013).
 A abadia belga de Westvleteren produz aTrappistWestvleteren 12, universalmente proclamada como a melhor cerveja do mundo. “Nós não fazemos negócio – explica o site. Não somos produtores de cerveja. Nós produzimos cerveja para poder continuar sendo monges”. A produção é, por escolha, muito limitada (cerca de 4.750 hectolitros por ano).
        Quando a ordem cisterciense foi fundada, os monges só podiam beber água. A mudança veio depois e por razões de saúde, porque os mongesdescobriram que, ao contrário da água natural, então portadora de doenças inclusive mortais, no processo produtivo da cerveja, a água utilizada fervia, quase anulando o perigo de infecção.
 O teor alcoólico, além disso, era inferior ao do vinho e, portanto, menos complicado. Além disso, durante os longos períodos de jejum que os mongespraticavam, a cerveja os ajudava a combater a fome.
        Como em muitos outros casos, o que nasceu por necessidade se tornou virtude, e hoje também a cerveja pode ser contemplada entre os meios paraevangelizar o mundo contemporâneo, muitas vezes distante de Deus, mas sempre em busca de uma direção espiritual.
                  O PADRE MAIS VELHO DO MUNDO ainda na ativa!
 “Você tem 95 anos? E onde os escondeu?”, perguntou o Papa, numa conversa descontraída, como se falasse com um velho conhecido, um companheiro, um irmão – o que na verdade é, no sacerdócio, o Pe. Alessandro.
 Mas o Pe. Alessandro de Santis mostra uma peculiaridade: com 95 anos cumpridos, este homem de cabelo branco, que celebrou 72 anos de sacerdócio em dezembro, é o padre mais idoso da Itália.
 Mas isso não é tudo, como conta o jornal italiano 
Il Corriere della Sera, qualificando-o como “o sacerdote dos recordes”: ordenado sacerdote em 1942, aos 24 anos (o que o torna o italiano com mais anos de sacerdócio), o Pe. Alessandro também está ao serviço da mesma paróquia desde a sua ordenação, há 72 anos! E lá exerce seu ministério, sempre disponível, e sempadres auxiliares.
Este filho de lenhador, que considera seus pais santos, é um desses pastores “com cheiro das ovelhas”, próximo e amado pelo seu rebanho. “Ele nunca quis tirar carteira de motorista, para não se afastar”, informava em 2009 o boletim da sua comunidade.
“Ao ver como seus paroquianos o cumprimentam na rua, entendemos o amor daqueles para quem ele se tornou um verdadeiro pai”, destaca o jornal
Avvenire.
Seu longo trajeto eclesiástico lhe permitiu celebrar não somente 46 mil missas, mas também 1.400 funerais e centenas de casamentos e batismos. É um herói: durante a 2ª Guerra Mundial, ele salvou alguns dos seus compatriotas que seriam fuzilados pelos alemães e escondeu uma família judia em um sótão.
Diante dos microfones da 
Rádio Vaticano, este sacerdote, que cumprimentou o Papa no final da última audiência geral, confessou: “Eu lhe havia escrito: espero que o Senhor me dê a graça de beijar as mãos do nono papa da minha vida”.
 Nascido em 1918, sob Bento XV, o Pe. Alessandro teve a oportunidade de encontrar-se pessoalmente com vários papas: Pio XI, aos 13 anos, quando acabava de entrar no seminário menor; depois Paulo VI, João Paulo II (várias vezes) e Bento XVI.
 Ele recorda seu encontro com este último, há 10 anos, em CastelGandolfo: “Eu me ajoelhei imediatamente para beijar o anel do pescador e me levantei com prontidão, sem ajuda de ninguém. Tinha 93 anos. Bento XVI então exclamou: ‘Mas que jovem!’”.
 Sobre Francisco – “este Papa que entra em contato com as pessoas de forma tão humilde e simples” – o Pe. Alessandro transborda em elogios: “É um bom Papa para uma boa época, com um grande carisma. Bergoglio é um papa revolucionário, alguém que sabe ser o vigário de Cristo na Terra, que conhece profundamente as misérias e fraquezas humanas, mas do que qualquer outro”.
“Nós o esperamos em Filettino”, disse ao Santo Padre o idoso pastor, muito digno em sua batina de monsenhor. O Papa não recusou: “Espero poder ir”. E acrescentou: “Homem santo, reze por mim!”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

EDIR MACEDO: LUXO, RELIGIÃO E POLÊMICAS

            Dizem por aí que a sala do Trono do Rei Salomão, que governou Israel de 970 a.C a 931 a.C- foi construído todo em cedro, juní...