Sem explicações que pudessem convencer, o Banco
Central pediu e a presidenta Dilma Rousseff autorizou: o bispo Macedo, da
Igreja Universal do Reino de Deus, pode comprar 49% do capital do Banco Renner,
banco que tem sede no Rio Grande do Sul.
Era pra ser uma operação corriqueira, mas há dois
pontos que os especuladores não querem engolir: Macedo foi classificado pelo Banco
Central como investidor estrangeiro, mesmo que tenha nascido no Brasil, e o Macedo
não reúne os atributos necessários exigidos pela autoridade monetária pra
operar no mercado financeiro; entre esses atributos, lhe falta habilitação
técnica. Nunca se soube que o bispo Macedo tenha atuado em banco, corretora ou
distribuidora de valores.
A dificuldade do BC em justificar a operação é mais que enorme. Tanto que se limitou a responder o questionamento do por meio de nota lacônica. “A participação no capital de instituição financeira nacional de pessoas físicas (brasileiras ou não) ou jurídicas residentes ou domiciliadas no exterior depende de reconhecimento de interesse do governo brasileiro, se ausentes acordos internacionais ou de reciprocidade”, assinalou informe do Banco.
A dificuldade do BC em justificar a operação é mais que enorme. Tanto que se limitou a responder o questionamento do por meio de nota lacônica. “A participação no capital de instituição financeira nacional de pessoas físicas (brasileiras ou não) ou jurídicas residentes ou domiciliadas no exterior depende de reconhecimento de interesse do governo brasileiro, se ausentes acordos internacionais ou de reciprocidade”, assinalou informe do Banco.
Para o BC, essas palavras, carregadas de
tecnicismo, são suficientes para esclarecer quaisquer dúvidas...
Eu, hein Brasil. (Radar)
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