terça-feira, 11 de dezembro de 2012

A GRANDE VERDADE- meditação

            (Baseada em Mateus 25.31 – Sofonias 1.1-10, etc.)
INTRODUÇÃO- A injustiça e o engano matam nossa sociedade; em todo e qualquer lugar predomina violência, descrédito, corrupção, mas Deus não permitirá que essa realidade subsista sempre e indefinidamente. O juízo vindouro virá sobre todas as nações, todo o ser humano em todo o planeta Terra. Isso pode ser conferido em Mateus 25:31 a 46, em especial o verso 46.
E finalmente o juiz, sentado no seu trono branco, dará a sentença: condenação para alguns, ‘‘conforme suas obras’’- Apocalipse 20.11-15. Nesse estudo veremos uma parte do julgamento baseado na mensagem profética lá em Sofonias, destacando aspectos contextuais desse livro; sua mensagem e aplicação para nossos dias. Leia mais
ASPECTOS CONTEXTUAIS: Sofonias, nome que significa “escondido pelo Senhor”, endereçou a mensagem ao povo de Judá com a intenção de despertá-lo pro julgamento que virá, mas também convidando a retornarem pros braços do Senhor. Tudo indica que a mensagem de Sofonias foi proferida lá pelos anos 640 a 621 aC, ao serem iniciadas as muitas reformas de Josias (2 Reis 22. 1 a 7; 2 Cr 34.1 a 13).
Naquele tempo o monarca judeu se esforçou e modificou a situação deixada por seus antecessores, mais ainda Manassés e Amom. Josias tinha só oito anos quando começou a reinar. E sua principal preocupação foi despertar o povo pra se conduzir no propósito que Deus desejava. Seu reino se divide em três fases: pré-reforma (640-628 a. C); reforma (692-622 a. C.); e pós-reforma (622-609 a. C.). Já a profecia de Sofonias teve o papel de concretização das reformas espirituais da fragilizada nação. Sofonias foi contemporâneo de Jeremias e Habacuque, e assim como eles, mencionou o juízo que sobreviria sobre o reino de Judá. Embora pouco se saiba a seu respeito, só a partir de Sofonias 1.1, sabemos que ele era da linhagem aristocrática, e porisso desfrutava de certos privilégios. Mas ao invés de se acomodar na posição social, se posicionou contra a situação moral e religiosa da nação. O versículo-chave dele se encontra em capitulo 2, verso 3: “Buscai o SENHOR, vós todos os mansos da terra, que pondes por obra o seu juízo; buscai a justiça, buscai a mansidão; porventura, sereis escondidos no dia da ira do Senhor”.
O livro apresenta uma divisão que assim podemos entender: 1- O Dia do Senhor, incluído em 1.1-3.8; o julgamento divino sobre a terra, incluso também em 1.1-3; o julgamento sobre o reino de Judá, de 1.4 a 1.18; o julgamento pra arrependimento, 2.1-3; julgamento das nações, 2.4-15; julgamento específico de Jerusalém, 3.1-7, e o julgamento de toda a terra, 3.8; e 2) A Salvação no Dia do Julgamento, 3.9-20.
A MENSAGEM central de SOFONIAS. Por descender de família nobre, recebeu do Pai a missão de levar adiante uma mensagem de juízo, para revelar um mundo (recheado de pecado) prestes a ser destruído totalmente, está em 1.1 a 3. O Senhor é Juiz da terra, por isso todos serão alcançados, começando por Judá, pois foi o primeiro reino a receber o peso das mãos do Divino senhor, 1.4-9. Ele destacou que o Dia do Senhor se aproximava, e que ninguém irá escapar do julgamento, 1.10-18. A condição pra salvação é o arrependimento, e somente dessa maneira o povo será preservado da ira vindoura, 2.1-3. O juízo virá por Judá ter optado pela infidelidade, Sf. 1.4-9. E toda a sociedade será punida porque ‘todos pecaram’- confira Sofonias 1.10 a 13 mais Romanos 3.23. E mui triste será esse dia se atentarmos pra intensidade dos horrores, veja em 1.14 a 18. A expressão “Dia do Senhor” no texto se refere ao julgamento de Deus, embora o cumprimento desse Dia já tenha se dado em algumas ocasiões sobre Israel, Judá e outras nações. Mas toda profecia bíblica também tem dimensão futura, quando, por fim, Deus julgará todas as nações, ‘toda a terra’- Apocalipse 20.11 e 12.
No tempo do profeta Sofonias algumas nações seriam julgadas; Filistia (Sofonias 2.4-7), de Moabe e Amom (2.8-11), Cusi (2.12) e Assíria (1.13,14).  Mas Deus não quer destruir Seu povo, seu propósito é conduzi-lo ao arrependimento verdadeiro e tem o objetivo de trazê-lo de volta para Ele (Sofonias 3.9-20).
APLICAÇÃO PARA HOJE: O mundo perdeu a dimensão do juízo de Deus, as pessoas vivem como se não tivessem a quem prestar contas ao Criador. Numa declaração de um personagem de Dostoievski tem uma ilustração de nossa situação atual. Se Deus não existe, então tudo é permitido, ninguém tem nada a temer porque a ‘impunidade’ parece que é comum. Mas uma voz (no caso Sofonias) ecoa em nosso tempo chamando a atenção pro julgamento, e que se aproxima cada vez mais rápido.
Deus julgará toda mentira, toda idolatria; todos os ‘deuses’ serão destruídos. Ao invés de adoração ao Senhor, muitos se dedicam ao culto de personalidades, principalmente relacionadas às riquezas materiais. Mas não podemos jamais esquecer do grande mandamento- nosso dever é ‘amar somente ao Senhor’ Mateus 22.37; não ter ‘outro Deus’ além dEle, confira no livro do Êxodo, 20.3. Ainda que as pessoas vivam como se Deus não existisse, a verdade é que o juízo sobrevirá (parte disso você pode ver em 2º Pedro, 3.7, e 10 a 12). Quem se distancia de Deus pode ter N razões pra temê-lo, mas para os que creem e vivem buscando a santidade, tudo é –e será, alegria (Neemias 8.10).
Para os incrédulos, tanto do passado como os de hoje, ou como os do tempo em que viveu Sofonias, é o arrependimento; é voltar-se pro Senhor, para Aquele que Ele enviou (João 3.16). O Deus que julga as nações executará seu juízo também sobre os indivíduos, por meio d’Aquele que foi destacado como Juiz (João 5.22; Atos 17.31). Podemos dizer que somos os mestres das nossas almas, comandantes do nosso próprio destino. Mas uma verdade é que não temos em quem nos gloriar; é uma besteirice achar que não precisamos de Deus. Toda exaltação do homem tem como resultado a vaidade e por fim a ruína; isso a Bíblia e a própria história revela (Isaias 14.13 a15). Devemos vivem em submissão à Palavra de Deus, para que sejamos achados dentro do que é Sua vontade (Mateus 22.11 e João 14.15).
FINALMENTE- No Salmos 24.3 o poeta sagrado fez uma indagação: "Quem subirá ao monte do SENHOR, ou quem estará no seu lugar santo?" A resposta vem no verso seguinte: "Aquele que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à vaidade, nem jura enganosamente".
Considerando que todo ser humano é pecador (Romanos 3.23; I João 1.10) e que o salário do pecado é a morte (Romanos 6.23), não há outra saída; apenas arrepender, se converter (Atos 3.19).Ou seja, se voltar para o Senhor em obediência amorosa. PENSE seriamente, pois Deus é Fiel, porém é Justo.
               Viliano Poeta. (Base ‘Serrinha em foco’ após ler artigo do ‘Teinho’ 2012)
Nunca, jamais desanime. Sempre
Avance confiante, destemidamente!
Todos que assim agem, por certo
Alcançam mais do que o planejado. Ah, a
Luta é de todos, mas o sucesso é pra alguém especial: você.
              Deus, o criador de tudo e todos está contigo!

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